domingo, 30 de outubro de 2011

O Caminho de volta


Até os 35 anos, 40 anos, a existência é totalmente voltada para fora: trabalhar, procriar, produzir.
Na segunda metade da vida, começa a jornada para o mundo interno e para a busca de uma espiritualidade mais intensa.
De repente, o coração pede uma maior profundidade.
Surge o desejo de procurar um outro sentido para a vida e uma conexão com algo maior.
Seguindo este forte impulso, nos tornamos buscadores espirituais.
Ao trilharmos esses novos caminhos, surgirão riscos e perigos, mas também infinitos presentes e alegrias.
No começo, pode ser algo difuso, um sentimento de que alguma coisa não vai bem. A vida pode estar até boa, mas parece sem sentido.
O coração clama por mais alívio, paz, alegria, não mais com base no que nos oferece o mundo material, mas a partir de algo mais interno e profundo.
Assim, inicia-se uma jornada que pode levar anos até a chegada de um porto seguro.
E assim começamos a nos conhecer melhor, a escutar nosso coração e anos desapegar das coisa desnecessárias.

É o caminho de volta para casa.

Muitas vezes silencioso, reflexivo, mas na maioria do tempo questionador daquilo que vale a pena.
Neste ponto já entendemos que independente da escolha, sempre ganhamos e sempre perdemos.
É a lei da polaridade, do yin e do yang, do alto e do baixo, da luz e da escuridão. Para termos equilíbrio precisamos conviver com a nossa sombra.
E também já sabemos, que para evoluir, precisamos nos relacionar cada vez mais uns com os outros.
Por tudo isso, é preciso clareza em cima do que se está buscando.
Em outras palavras, se é alívio financeiro, talvez seja melhor se empenhar mais no trabalho. Ou trocar de atividade profissional se não estiver satisfeito com seus rendimentos.
Se o caso for uma desilusão amorosa, uma terapia pode ser mais indicada.
Mas se a busca for pela espiritualidade, se aquiete, confie e 
AGRADEÇA.

(Autor Desconhecido)

ORAÇÃO


Senhor,
Tu és o Bom Pastor.
Eu sou tua ovelha.
Em alguns dias, estou sujo;
Em outros, estou doente.
Em alguns dias, me escondo;
Em outros, me revelo.
Sou uma ovelha ora mansa, ora agitada.
Sou uma ovelha ora perdida, ora reconhecida.
Eu sou Tua ovelha, Senhor.
Eu conheço a Tua voz.
É que às vezes a surdez toma conta de mim.
Eu sou Tua ovelha, Senhor.
Não permita que eu me perca,
que eu me desvie do Teu rebanho.
Mas se eu me perder, eu Te peço, Senhor,
Vem me encontrar.
Amém.

(Padre Marcelo Rossi)